Esclarecimento à notícia “Guardas Noturnos receiam morte da profissão “

Dada a situação de intranquilidade gerada nos meus contribuintes e calculo que na população em geral, no seguimento da reportagem do dia 13 de Julho do Diário  de Noticias cujo título era “Guardas Noturnos receiam morte da profissão “, devo dizer que de facto no passado dia 1 de Julho foi aprovado um projeto de lei (n775/XII 4º), que visa estabelecer um novo regime jurídico para a função de guarda noturno, que veio introduzir algumas alterações á nosso desempenho das funções sem que, na minha opinião, seja motivo para colocar em causa a continuidade da mesma.

O que deve ser feito, na minha opinião como guarda noturno, é ressalvar as vantagens do nosso serviço (guarda noturno), na relação de confiança/proximidade que estabelecemos com os nossos contribuintes dado que somos sempre o mesmo guarda noturno a efetuar serviço naquela zona (tirando os dias de folga e férias é claro), o facto de estarmos confinados a uma zona também tem vantagens, ou seja perante um disparo de alarme a resposta é mais rápida e eficaz, dado que e ao contrário do que muitas vezes acontece com as tradicionais empresas de vigilância temos um vigilante designado por rondista para percorrer toda a ilha no período noturno ou no máximo dois vigilantes para toda a ilha .

Quero tranquilizar os meus contribuintes que não prevejo que este projeto (guardas noturnos) tão cedo acabe a não ser se não houver contribuintes a aderir aos nosso serviços, isso sim poderia por em causa a continuidade da profissão mas pelo que sei, falando por mim e não só, penso que a confiança que as pessoas têm depositado em mim e nos meus colegas traduzem o sucesso que tem sido este projeto. A continuar assim com maior ou menor dificuldade com mais ou menos equipamento, a tendência será sempre para manter o respetivo serviço

E para quem gosta desta profissão de facto como é o meu caso e penso que o da maioria dos meus colegas continuaremos a trabalhar dentro das novas normas mas plenamente conscientes que o nosso trabalho é reconhecido por toda a população em geral contribuintes ou não e demais entidades.